quinta-feira, outubro 16, 2008

sexta-feira, setembro 05, 2008

segunda-feira, agosto 11, 2008

Uma noite para comemorar...


"Esta é só uma noite para partilhar
qualquer coisa que ainda podemos guardar cá dentro
um lugar a salvo para onde correr
quando nada bate certo
e se fica a céu aberto
sem saber o que fazer

.
Esta é uma noite pra comemorar
qualquer coisa que ainda podemos salvar do tempo
um lugar pra nós onde demorar
quando nada faz sentido
e se fica mais perdido
e se anseia pelo abraço de um amigo

.
Esta é uma noite para me vingar
do que a vida foi fazendo sem nos avisar
foi-se acumulando em fotografias
em distâncias e saudade
numa dor que nunca acabe
e faz transbordar os dias

.
Esta é uma noite para me lembrar
que há qualquer coisa infinita como o firmamento
um sorriso, um abraço
que transcende o tempo
e ter medo como dantes
e acordar a meio da noite
a precisar de um regaço"

.
.
Mafalda Veiga

segunda-feira, agosto 04, 2008

quarta-feira, julho 30, 2008

Drogas... Parece-me mais do que o que consigo aguentar...

Desta vez parece-me mais do que o que consigo aguentar...
Tenho medo, tenho dúvidas e as lágrimas teimam em caír quando te penso...
Afasto a voz que dentro da minha mente me diz baixinho: "perdi-te para sempre"... tento arranjar uma solução, tento pensar num saída, numa estrada que te leve mais longe do que a que te vejo seguir e não consigo lembrar-me de nada...
Com os olhos repletos de lágrimas e enquanto mordo o meu próprio lábio sinto um nó na garganta e tenho vontade de me bater... penso: "Mas como é que podes não conseguir arranjar solução?? Possas é do teu sangue!!"
Depois penso que pode apenas ser aparente, as coisas podem não ser bem assim: "Vamos acreditar que é só ilusão...", mas todos comentam, mas todos vêem, todos observam... como posso apenas fingir que está tudo bem e nem ligar? e nem tentar fazer alguma coisa? como?
E a agonia da incerteza mais uma vez invade o meu corpo, a minha alma e consome-me o ser... pouco a pouco a uma velocidade que tende a crescer... Tenho medo e nem sei o que pode ser correcto ou incorrecto nestas alturas...
Perder-te? Não quero!
Trazer-te de volta? Não encontro a melhor forma sem te afastar ainda mais...
Amo-te com todas as forças que consigo ter dentro de mim e ainda assim... isto não chega... não chega neste momento e não sei se mais alguma vez vai chegar, como chegava à uns bons tempos atrás...
"Será que a culpa foi minha?" penso para comigo... "Burra, porque é que te ausentaste quando mais precisou? porquê? podias ter ficado do seu lado e, sem se dar conta, ir guiando os seus passos..." mas logo de seguida " cresceu, ganhou asas e por mais que a tentasses guiar ela tem uma vida dela..." mas dói cá dentro, amachuca o coração como se alguém o mastigasse e o deitasse fora para um qualquer recanto sombrio... "Devias tê-la puxado, devias ter tentado mais... não devias ter-te escondido no teu mundo..." penso cá dentro... na minha cabeça voam mil e uma ideias, mil e uma respostas, mil e uma dúvidas...
Acabo por cair num canto qualquer com as lágrimas a correrem-me pelo rosto desenhando trilhos que se acabam ao fundo do rosto e num tom de desespero sinto-me suspirar um "não sei o que fazer, preciso de ajuda! Porfavor dá-me a mão e não te deixes afogar nesse mundo mau, eu tomo conta de ti, prometo não mais te deixar chorar sozinha... OUVE-ME!"

segunda-feira, julho 14, 2008

Na alemanha

Vistas magníficas...
Lugares explêndidos...
Mas pouco divertimento LOL
Viv'ó povo latino :P

quarta-feira, junho 11, 2008

Sentimentos baralhados...

Passamos a vida toda junto dos que mais amamos e um dia descobrimos que não mais os conhecemos... tenho medo!
Companheiras de discussões, de implicancias de criança... companheiras de noites frias, de noites más, companheiras de uma vida...
Segredos, aventuras, sonhos, amizades e amores...
Beijinhos, abraços, fotos, carinho, lágrimas, vozes suaves, gritos...
Contacto, pele na pele, alma na alma...
Troca de experiências de parte a parte, banhos em conjunto, gargalhadas, vozes unidas em canções, em lengalengas...
Surpresas, férias, festas, momentos especiais...
Sangue do mesmo sangue, a mesma familia, os mesmos sentidos...
O mesmo quarto, a mesma cama, os mesmos lençóis, por vezes a mesma almofada...
Os mesmos amigos, os mesmos momentos...
As mesmas palavras, as mesmas vidas...
Quase nos fundiamos uma na outra... mas eramos pessoas diferentes...
Diferentes personalidades, diferentes objectivos, diferentes pontos de vista...
Um dia os caminhos afastaram-se... as pessoas parecem não mais se conhecer...
Fugiste, escondeste-te, estavas escorregadia...
As palavras não vinham mais, os gritos aumentavam, os abraços eram esquecidos e os beijos apagados...
Não mais concordava com atitudes, e por te amar dizia-te isso mesmo... não me deixavas acabar... aprendeste a dar a volta aos assuntos... a fazer parecer bem o que estava mal e mal o que acreditavamos estar correcto... aprendeste a ser outra pessoa...
O amor invade-nos como antes... mesmo que fracas, mesmo que com alguma desilusão... mas tu permaneces longe porque sim, longe porque queres...
Dói... Assusta... Dá pesadelos...
Neste momento não consigo pensar... estou confusa... deixas-me assim...

terça-feira, junho 03, 2008

Kiss - Because i'm a girl

Porque há coisas que nos tocam...

Porque existem coisas que não conseguimos explicar...

Porque o amor é sempre mais forte...

quarta-feira, maio 21, 2008

sexta-feira, maio 02, 2008

O segredo é...

Ok.. não tinha visto a parte do Jesus.. espero que seja o nome do autor da tradução.. lol

terça-feira, março 04, 2008

Saudades...

Às vezes dá uma saudade de ser criança...
Uma vontade de voltar atrás no tempo...
A inocência...
A ausência de preocupações...
Os sonhos puros...
As brincadeiras sem que se pensasse no que viria depois...
As gargalhadas...
A roupa suja...
As tontices que nos mantiam activos...
As asneiras...
As palmadas e os "ralhetes" que mal viravamos costas, desapareciam...
As àrvores que subiamos, as quedas que davamos...
As palavras sinceras...
A inexistência de sonhos maus...
Hum...
.
"Seu eu voltasse atrás... por minha vontade,
trocava alguns anos desta vida... por um só dia da tua idade..."

segunda-feira, março 03, 2008

Parabéns Aninhas*

O video já é do ano passado, mas aquilo que não passa é o que nos une... é a amizade, o amor, o carinho e a cumplicidade... "isso" só cresce à medida que o tempo passa...

Adorei estar contigo ontem e adoro ver-te bem como te senti no jantar... hoje decidi colocar aqui este video para ti... como agradecimento por teres um dia cruzado o meu caminho e como forma de te mostrar mais uma vez o quanto és importante para mim*

És mesmo uma pessoa especial e mereces todos estes miminhos e ainda mais :D

Tás a ficar grande :P

DOLOTE************

(Erro no filme *Contagiante e não contangiante :p)

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Vazia...

Faz alguns dias que me sinto assim... vazia de palavras...
Abro um documento, quero escrever... mas a palavras não vêm... escondem-se em recantos de mim, por de trás de ideias que gritam para serem colocadas no papel, por trás de sentimentos que em silêncio me arranham o pensamento com vontade de sair... Palavras... às vezes tão presentes, outras tantas tão ausentes...
Sinto-me asfixiar, sinto-me entristecer... quero deixar saír o que me pede intensamente para ser libertado mas as palavras outrora amigas e companheiras hoje ficam presas nos dedos, ficam coladas no pensamento... ficam "longe" de mim... ficam algures nas ruelas do meu mundo...
E eu vejo-me render perante uma luta que travo intensamente à alguns dias... Vejo-me caír, no pensamento meu, junto a um campo verde pintado com várias cores e com cheiro a Primavera... vejo-me fitando o azul do céu e construindo imagens com as poucas nuvens que o preenche... vejo-me perder em pensamentos e sentimentos de mundos distantes... talvez ausentes... talvez imaginários... talvez inexistêntes até na memória de mim...
Sinto-me perdida, mas sinto-me bem... sinto a brisa tocar-me a pele suave e corada do sol... sinto o sabor que o vento calmamente me deslisa pela pele... ouço o toque brusco de uma folha que se soltando da árvore, atrás do meu corpo deitado, desenha um caminho ondulado até tocar a relva que sinto debaixo do meu ser... Agarro com força essa mesma relva, esticando os dois braços ao longo do meu corpo e permanecendo deitada... aperto-a com força e posso senti-la dissolver-se nos meus dedos... nesse momento, sinto-me natureza... sinto-me de algum lugar... encontro-me dentro de mim... quero descrever esta imagem e as palavras fogem, escondem-se nos meus recantos... fecho os olhos, não consigo escrever... uma lágrima descreve um caminho leve no meu rosto, ouço o seu toque ao caír ao chão... não quero mexer-me.. não agora, não tenho força... num suave instante o vento toca-me o rosto e sussurra-me ao ouvido palavras de esperança... e depressa esta brisa me arranca do rosto o caminho que a lágrima que caíu foi traçando... levando para longe de mim e do meu mundo qualquer sentimento que podesse deixar...

domingo, fevereiro 10, 2008

7 de Fevereiro de 2008

Bem... Já passaram cerca de 3 dias, ainda assim não queria que a data passasse sem te escrever... poderia rechear esta página de palavras doces, de fotos magníficas, de sentimentos meigos e bons... como os que nos unem... mas escolhi este clip para te dedicar....

Jamais te poderei esquecer e é esta mensagem que quero deixar-te... O teu olhar, o teu sorriso, o teu toque... o sentimento que construímos... o que conseguimos ser juntos... Nós! Para sempre

NÓS*

Hoje chamaste-me "minha patetinha" questionei-te e disseste que mesmo que não quisesses acreditar que te amava o meu sorriso me denunciava... pois é... já passaram 3 aninhos e ainda assim quando te olho sinto um sentimento de grandeza... uma felicidade extrema... e o meu sorriso é como tu dizes: "de orelha a orelha"... porque sim... porque és a minha metade... porque és "aquele"... porque jamais poderia amar assim outro alguém que não fosses tu...

Quando não estás aqui já não consigo ser "inteira"... sou uma parte de mim, apenas uma parte de mim... quando me tocas, quando me dás a mão, quando me beijas a testa, quando me cuidas e me proteges deste mundo mau... aí sim sou eu... sou eu em pleno... consigo ser INTEIRA! Porque hoje... a parte que me falta és TU... e só tu podes preencher este vazio... somos um puzzle... podemos separar-nos mas as nossas imagens apenas podem ser admiradas por inteiro quando a peça de ti encaixa na peça de mim... e passamos a contar uma bela história de amor...

Porque apenas consigo um auge de felicidade quando os teus olhos cruzam os meus, quando me fazes rir, quando te faço cansar de tantas gargalhadas, quando cantamos juntos, quando os teus dedos se entrelaçam nos meus, quando os teus lábios descansam nos meus... quando me dizes que sou a mulher da tua vida... quando dizes que já não podes viver sem mim... quando somos um só.. e o mundo à volta deixa de existir: "É só amor (love), nem vêem, nem ouvem mais ninguém"

Amo-te*

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Uma viagem pelo passado...

Este seria um post que muitos dos meus amigos me diriam que jamais deveria fazer...

Mas se nos libertassemos de todas as coisas más que o passado nos guarda, talvez isso fosse possível...

Na melhor das hipóteses apenas lembramos com regularidade as coisas boas e deveriamos ter utilizado as más para crescer e aprender a viver melhor... eu própria tentei crescer, e sinto que cresci... tentei tornar-me alguém melhor e tentei retirar as coisas melhores de cada episódio da minha vida... mas será que alguém consegue mesmo esquecer ou aprender a ver só a parte útil das coisas "más"? Sinceramente, não acredito!

Hoje sou uma pessoa feliz, tenho a pessoa que sempre procurei (talvez o problema tenha sido o ter procurado... visto que todos dizem que o amor aparece quando menos esperamos) ainda assim às vezes penso o passado, revejo a minha história em livros... choro com momentos que revivo noutras personagens... e penso que abdicava dos ensinamentos que algumas das coisas me trouxeram...

Na verdade não me considero uma pessoa má (será que alguém se considera?!) e ainda assim colhi algumas sementes venenosas na minha caminhada...

.

" Rita era uma menina sonhadora, insegura e doce. Vivia ansiosa por viver um grande amor, gostava de poesia, vivia ao som de músicas calmas e na verdade era uma romântica que 'gostava' de chorar por amor.

Vivia intensamente as histórias de amor à sua volta, com a sede insaciável que ao absorvê-las se sentisse preenchida, complecta. A falta de amor próprio fazia dela uma pessoa 'fraca' que aceitava dos outros palavras mesquinhas e situações que a magoavam... chorava com regularidade e habituou-se a uma vida com lágrimas, da qual não havia muito a esperar... Não era uma pessoa solitária mas sentia-o muitas vezes... Na verdade as lágrias turvavam-lhe a vista e não conseguia destinguir as pessoas que lhe faziam falta das que não lhe eram precisas para absolutamente nada.

Um dia decidiu colocar um ponto final na sua vontade de se sentir 'coitadinha', de se sentir inferior, pequenina... cresceu dentro de si mesma, aprendeu a olhar para o espelho... pensou que havia construído o seu amor próprio. Na verdade Rita escondeu-se mais uma vez atrás de uma ilusão, escondeu-se atrás de uma imagem segura... no fundo a sensibilidade, o medo e ansiedade de ser amada sem reservas estavam lá... camuflados, mas lá!

Este camuflar de sentimentos iria revelar-se na sua vida mais cedo que o esperado e mais que uma vez...

Um dia Rita e os amigos saíram da sua cidade para estudar fora, Rita começou a viver uma nova vida... conheceu pessoas novas e aquela aparente segurança não demorou a dar frutos, por onde passava era admirada e desejada... Conheceu pessoas boas e pessoas menos boas... na verdade, eram as menos boas que lhe suscitavam sempre maior interesse...

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Um dia Rita conheceu uma pessoa que se tornou numa das mais especiais na sua vida, nessa época. Com ele descobriu o seu primeiro beijo apaixonado, o abraço apertado, as confidências, os namoros ao telefone, as loucuras, as noites a conversar sem desejos mais fortes... era o primeiro namoro inocente... Ele tinha o amor incondicional que ela tanto procurou, mas o que ela sentia era um misto de vontade de estar com ele com um torbilhão de sentidos que a afastavam dele... talvez medo, ela nunca entendeu... ele era uma pessoa boa, mas um pouco 'fraco'... começou a trabalhar porque ela lhe explicou que não podia passar uma vida sem fazer nada, não tinha tido uma vida fácil mas isso não era justificação para se esquecer de viver... O que mais a deixava confusa era ele ser uma pessoa sem objectivos, uma pessoa que passou a viver para ela e por ela... o que mais havia ansiado tinha se tornado uma armadinha e a luz incial foi-se desvanescendo... Sem coragem para o enfrentar, porque gostava imenso dele... sem esta ser a uma justificação plausível ou aceitável, afastou-se sem lhe dar qualquer explicação... ele sofreu, ele procurou-a.. ela evitou... deixou-se levar pelo medo... Um dia conseguiram voltar a ser amigos e ele era a pessoa mais doce que conhecia...

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Um dia Rita decidiu partir à aventura e conheceu um rapaz diferente... sentiu um aperto no peito... I. era mais velho, gostava de conversar, entendia-a e ajudava-a nos seus problemas... dizia admirá-la pela sua persistência e por ser lutadora (admirá-la.. jamais alguém disse admirá-la), foi a primeira pessoa a dizer-lhe de forma meiga que gostava do seu jeito 'mimado' de ser... Foi a primeira pessoa a oferecer-lhe flores, a comer bombons com Rita ou mesmo a ligar-lhe no dia dos namorados... foi também a sua primeira separação verdadeiramente dolorosa... I. era desportivo, mas discreto... e tinha um olhar misterioso e sonhador... Aquele olhar escondia muitos desejos, mas Rita nunca se preocupou em saber do que se tratava, na sua inocência pensava que haveria espaço e tempo para tal... Foi o primeiro a quem ofereceu um presente de aniversário, no qual se reflectiu a sua inexperiência... Rita comprou um pluche para um 'homem de 1m90 que ao abrir o presente e com um ar surpreendido lhe disse:

'Nunca ninguém me tinha oferecido um pluche' - podera...

Um dia ele decidiu ir ter com Rita à casa alugada que tinha com algumas amigas junto à escola, Rita estava doida, estava ansiosa, sentia um aperto... Foi buscá-lo e o abraço foi aconchegante, o jantar correu bem e a noite estava a ser magnífica... Conversaram até tarde e depois decidiram dormir... ou melhor, ela decidiu dormir... ele começou a tocá-la e Rita beijava-o, esperava que estivessem apenas a namorar um pouquinho antes de dormir... nestas coisas ela ainda não percebia os sinais... Alguns minutos depois ele procurou aquilo que realmente tinha sido a razão da sua visita, Rita afastou-o e I. foi bruto e agressivo com ela... baixinho e sem o seu aconchego adormeceu sentindo as lágrimas correm pelo seu rosto... ainda assim, na manhã seguinte ele pediu desculpa e foi embora... na sua inocência Rita pensou que I. havia compreendido, ela nunca tinha vivido aquela cena... Mas as chamadas foram escaciando, os e-mails não mais chegavam e ele desapareceu da sua vida sem se justificar... (tal como ela tinha feito da primeira vez...). Julgou merecer, mas não queria acreditar na razão... Foi dificil e levou algum tempo a recuperar desta situação.

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Após esta cena Rita viveu apenas pequenas aventuras, era muitto romântica e acabava sempre por se magoar. Neste tempo voltou a aproximar-se do amigo que tinha ficado após o primeiro romance falhado... ele continuava meigo e sonhador, dizia-lhe muitas vezes que ela era a sua alma gémea: "my soul mate". Carente e triste voltou a aproximar-se dele... mas não sentia o fogo que consome um ser apaixonado, o gelo que nos congela quando ouvimos a voz de quem nos faz transbordar de sentimentos bons. Ele era amigo, era irmão, era confidente... mas sem entender porquê, não era amor... Culpava-se por não sentir, uma vez que este a amava incondicionalmente. Com o tempo acabou por magoá-lo mais uma vez e nunca mais soube dele...

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Um dia Rita andava no mundo da internet, dos chat's e conheceu um rapaz, estanho... mas que de alguma forma mexia com ela... (mais uma vez a tendência para o abismo).

Ela estava triste e melancólica, ele desanimado e indignado. Ela pela necessidade que continuava a sentir de ter alguém do seu lado, ele porque (segundo o que disse) estava desiludido... tinha ido ter com uma rapariga que havia conhecido tinham estado juntos e depois ela tinha-o trocado pelo ex-namorado... Falaram horas a fio e depois de ele muito insistir foram beber café, ambos precisavam falar e desanuviar (insistia ele...). Esta vontade subita de sair com ela não a fazia ver que ele não estava nem aí para o que lhe havia acontecido, se é que tinha havido na realidade outra rapariga... Encontraram-se, e ela fez questão que fosse num local com muita gente e onde estivessem amigos seus... O rapaz era normal... não muito alto, nem gordo nem de estrutura atlética, olhos verdes e aparentemente simpáctico... depois de conversarem algum tempo decidiram passear um pouco, perto do bar havia um jardim magnifico e este foi o destinho escolhido... já eram perto das 23 horas e andaram num passo lento saboreando aquela noite de Outono. Com o passar das conversas surge o tema proíbido 'o amor', Rita tenta fugir e ele começa a falar de si, de uma traição que havia vivido ainda adolescente e referia nunca mais tinha sido o mesmo... Dizia que tinha amado de verdade e ser trocado fez dele uma pessoa diferente face a este sentimento... Rita ouvia, sempre fora uma boa ouvinte e confidente... Ele começou a questioná-la, queria deixá-la frágil e conseguiu, Rita quase chorava a responder-lhe às questões que depois entendeu eram questões chave para ele conseguir o que queria... Numa zona sem muita gente encostou-a a uma árvore num gesto subtil e olhos nos olhos disse-lhe:

' Mas isso não interessa pois não? o que importa não é o passado é o que podemos fazer com o futuro e como podemos começar a contruí-lo no presente'

Acabando de dizer estas palavras tenta beijá-la mas Rita afasta-o, ele tenta novamente e Rita deixa-se ir... o seu coração batia acelarado e ela não conseguia pensar, afastou-o de si e disse que não conseguia... não o conhecia o suficiente e o passado era recente, estava confusa... Ele perguntou-lhe se queria ir para casa, mas ela não tinha vontade de voltar à realidade... pediu-lhe um momento e conversaram algum tempo, ele disse que a entendia, que ela precisava de um colo, de alguém que a entendesse, que lhe conseguia ler nos olhos a doçura e voltou a beijá-la... desta vez Rita deixou-se levar e já era tarde quando chegou a casa... Posto isto ele passou a fazer-lhe visitas regulares, um dia E. estava com ela e esta recebeu uma mensagem.. ele sem a consultar pegou no seu telemóvel e leu... era de um amigo seu.. e no final ele despidia-se com beijos e dizia que a adorava. Esta mensagem deixou-o fora de si, gritou com ela, chamou-lhe os nomes mais feios que se pode imaginar, quase lhe bateu e expulsou-a de dentro do seu carro empurrando-a e fechando a porta de seguida. Ligou o carro e desapareceu no nevoeiro a alta velocidade. Rita estava gelada, estava confusa e as lágrimas caíam... estava frágil e perguntava-se se merecia... Entrou em casa, não quis falar com ninguém e foi colocar-se entre os cobertores... decidiu esquecer, mas no dia seguinte foi acordada ao som do telemóvel... era ele... E. estava arrependido queria estar com ela... pensou que dar-lhe mais uma oportunidade não podia ser assim tão mau... Foi ter com ele no dia seguinte, colocou uma roupa especial, um perfume suave e quando o viu sorriu... ele estava estranho... levou-a a casa dele, fizeram as pazes e fizeram amor pela primeira vez... ela sentia-se estranha, perdida... ele estava simpático, meigo e doce... levou-a a casa e conheceu a sua mãe... lancharam e E. foi para casa, Rita ficou a pensar na tarde que tinha vivido... E. não lhe ligava e Rita começou a pensar que podia ter acontecido algo... Tentou ligar a tarde toda mas não obteve resposta... à noite já depois de entrar em stresse o telemóvel toca e Rita vê o nome no ecrã do telemóvel E. era ele:
- Sim?
- 'Tás boa? O que querias? tinha umas 10 chamadas tuas...
- Estava preocupada contigo, não disseste nada quando chegaste...
- Tinha de dizer? Não somos nada pois não?
Rita sentiu as pernas a tremer e deixou-se cair na sua cama bem por trás de si... mas ainda conseguiu perguntar:
- Desculpa? E o que se passou esta tarde foi uma diversão?
- Não sejas parva... aconteceu o que acontece com muita gente, isso não quer dizer que sejamos namorados não é? Tu pensas demais...
- Não, não é... - disse já a soluçar, tinha entregue a sua virgindade, a mesma que guardara durante 19 anos esperando encontrar o seu principe encantado... e ele sabia-o... não lhe podia ter feito isto...
Ele ainda disse qualquer coisa que ela nem conseguiu ouvir, de entre todas as palavras ainda escutou:
- Estou desapontado contigo, agora tens que reconquistar a minha confiança... ainda gosto de ti...
Rita não podia crer:
- Estás desapontado? tenho que reconquistar a tua confiança e fazes amor comigo? tu és louco...
Despediram-se e não mais falaram nesse dia, Rita estava a tentar recompor-se do que se passara... estava magoada, triste e a entrar em profunda depressão...
Dois dias depois o telefone volta a tocar e no ecrã desenhado estava o nome de E., ainda ponderou ou não atender mas o que a ligava a ele era mais forte que qualquer desilusão... e depois ela não tinha amor próprio que a obrigasse a ficar quieta ou a rejeitar aquela chamada. Do lado de lá ouvia-se uma voz trémula:
- Rita?...
Rita começou a ficar preocupada:
- E.? que se passa? está tudo bem?
-Não.. está tudo mal, estou doente, de cama.. quase não consigo falar - a voz parecia perder-se com uma maior extensão de enunciado
- Mas que se passa E.?
- Não sei... fiquei assim, sinto a tua falta... desculpa-me!
- Não sejas tonto, eu continuo aqui...
- Sabes Rita... perdi o emprego - ao soletrar estas palavras começou a chorar compulsivamente, Rita não sabia o que fazer... ou o que dizer:
- Calma Du eu estou aqui... eu não te vou deixar agora e tu vais ficar bom e vais arranjar um emprego melhor, acreditas em mim?
- Não sei... - disse entre lágrimas.
- CALMA porfavor... queres que vá ter contigo?
- Não... a minha mãe está quase a chegar...
- Mas promete-me que me ligas a que horas for, para conversar se sentires que precisas...
- Prometo... Gosto muito de ti!
- Eu também e tudo vai ficar bem sim?
- Sim
Despediram-se e dentro de algumas horas conversa repetiu-se... todos os dias lhe ligava duas a três vezes por dia. Já melhor e assim que conseguiu saír da cama foi visitar Rita e perderam-se em gestos de carinho e juras de amor... com o tempo e com o apoio de Rita E. conseguiu arranjar um novo emprego e assim que assinou contracto ligou a Rita:
- Sabes Rita, és a mulher da minha vida...
- Não sejas tonto, não sabes o que estás a dizer...
- Juro!! Nunca ninguém fez tanto por mim, nunca ninguém acreditou assim tanto em mim... nem os meus pais... quero sair de casa e quero ir viver contigo...
Rita estava abismada mas ao mesmo tempo sentia-se bem:
- Tás louco...
- Consegui o emprego e quem esteve sempre ao meu lado? Tu! És linda...
- Quando nos vemos?
- Hoje tenho jogo mas amanhã vou ter contigo...
Nessa noite E. teve jogo, tinha uma equipa de Futsal à qual se entregava com todo o empenho, depois do jogo ligou a Rita disse que gostava imenso dela e que tinha sido convidado para um aniversário.
Já à hora do aniversário ligou a Rita e disse que tinha saudades... que estavam todos atrasados, e que tinha sido o primeiro a chegar... quando viu os seus amigos a chegar despediu-se e disse que depois falavam. Rita despediu-se e pediu-lhe que se divertisse, estava a precisar, depois de tudo o que havia passado.
Mais tarde e já na hora de dormir Rita tentou ligar-lhe para lhe dar boa noite mas E. não atendeu, Rita decidiu deixar mensagem. Pouco tempo depois, e para seu espanto recebeu uma mensagem, ao abrir a mensagem os olhos encheram-se de lágrimas:
" Olha Rita não me mandes mais mensagens que a minha namorada não gosta, tá?"
Rita não podia crer no que os seus olhos acabavam de ler... ele tem namorada? agora percebia as visitas espaçadas, não a ter apresentado aos amigos... seria mesmo verdade? não podia ser, e a história de ela ser a mulher da vida dele? de querer ir viver com ela?
Nessa noite não conseguiu dormir... com os dias a passar, as ideias não se conseguiam aclarar na sia cabeça e percebeu que tinham que ter uma conversa definitiva com E. para que podesse começar a tentar uma nova vida. Ligou mil e uma vezes e ele não lhe atendia o telefone... decidiu ligar para casa, ele havia-lhe dado o número uma vez, para surpresa dela tocou duas vezes e atenderam, sorte ou não era E.:
- E.? que se passa? elouqueceste?
Sentiu-se uma tensão do lado de lá.. ele estava surpreso...
- Sabes encontrei a mulher da minha vida...
- Estás doido não estás? e a juras de amor? não querias ir viver comigo?
- Pois mas ela mexeu comigo e agora sei que é a sério...
- Ah comigo era a brincar?
- Não é isso, mas ela é a tal...
Rita sentiu-se desfalecer, mas engoliu o sapo e continuou...
- Ok E. espero que sejas muito feliz, se ela realmente é a tal tens que aproveitar e ser feliz.
- Obrigada Rita - respondeu sem se preocupar em tê-la feito sofrer.
Ao desligar Rita chorou horas a fio e deixou-se dormir, cansada de tanto chorar, enrolada nas almofadas da sua cama.
Com o tempo tentou recompor-se mas tudo aquilo lhe parecia um pesadelo do qual iria acordar a qualquer momento...
Cerca de um mês depois E. mandou-lhe um mail a dizer que precisava falar consigo, Rita não podia crer no que os seus olhos liam... mas mais uma vez respondeu-lhe, explicava que "a tal" o tinha deixado e que tinha sido um louco em abandonar Rita, que esta era a melhor pessoa que havia conhecido em toda a sua vida. Rita não podia crer, a pessoa que lhe chamara mais nomes na sua vida, que lhe "roubara" tão friamente a virgindade por mero gozo como havia percebido depois de tudo, que lhe dera com os pés com a primeira que lhe abrira as portas, vinha novamente armado em cãozinho abandonado procurá-la... Respondeu-lhe que não mais queria falar com ele, que a relação que haviam ido fazia parte de um passado que queria esquecer e que estava muito bem como estava. Por mais que lhe doesse e mesmo contra tudo o que a familia dizia e queria, ela ainda sentia alguma coisa por ele... Faltou pouco para que o telemóvel começasse a tocar insistente mente, que lhe mandasse mails a insinuar que esta tinha outro, que sempre tivera outro que era uma qualquer e que como ela haviam muitas. Rita não podia crer, ele que a tinha trocado por outras ou secalhar que sempre tivera outra enquanto estava com Rita estava a insinuar que esta tinha outra pessoa, ou que sempre tivera... E. não podia ser bom da cabeça... ele tinha um problema grave... Na manhã seguinte tinha uma mensagem de voz no telemóvel, as lágrimas tomaram conta de si quando ouviu a voz daquele que ainda pensava que gostava a dizer palavras de horror:
- Tu és uma pessoa muito podre não és? Tu não prestas, tu usas as pessoas... Gordas como tu encontro a pontapé, não prestas, não serves nem para dar umas voltinhas. Sabes o que devias fazer? pegar numa espingarda e dar um tiro na cabeça, porque este mundo ficaria bem melhor sem ti e sem pessoas da tua laia... metes-me nojo... és nojenta, rasqueirosa e vales menos que zero... devias ir te tratar, mas o teu mal já não tem cura, já nasceste assim, sais a quem tens que sair, são todos iguais... és uma merda... morre!
Rita estava em estado de choque, a mãe ao vê-la assim pegou no telemóvel e ouviu a mensagem, Rita sentia uma dor no peito que lhe apanhava o corpo todo e a impossibilitava de ter qualquer
reacção... Os pais quiseram a morada de E., o pai era a pessoa mais calma do mundo mas quando mexiam com as suas "meninas" ele virava louco, Rita fingiu não saber porque sabia que se o pai visse E. não se controlaria e tudo poderia acabar muito mal... Apartir desse dia E. ainda tentou falar com ela mas Rita evitou quaisquer contactos...
Demorou a esquecer e a voltar a acreditar nas pessoas, chorava com facilidade, sentia medo de encontrar E. na rua, sentia medo de olhar para as pessoas, deixou de sorrir e começou a ficar ainda mais tempo em casa... passou dias na cama, passou dias sem conversar com ninguém, sem comer como deve de ser, sem sequer abrir os olhos..."
Com o tempo fui crescendo e aprendi com tudo o que vivi... um dia o sol voltou a brilhar... mas essa é outra história, fica para outro dia

quarta-feira, janeiro 02, 2008

Disney

Como eu adoro a disney...

Como eu adoro histórias de encantar!!

É dificil escolher uma favorita... mas acho que gosto um bocadinho pequenino MAIS do Aladino :D:D

Magnifico!!*

terça-feira, janeiro 01, 2008

Feliz Ano 2008

Mais um ano que passou...
Mais um ano em que provoquei e me provocaram sorrisos, lágrimas e saudade...
Mais um ano em que se fizeram planos para o futuro e se realizaram sonhos e planos pensados à muito tempo...
Mais um ano de etapas conquistadas e de novos desafios...
Mais um ano longe de pessoas importantes e perto de algumas que amo do fundo do coração...
Mais um ano de descanso e de trabalho...
Mais um ano retratado em fotografias, videos, cartas e e-mails...
Mais um ano em que vimos crescer os pequeninos, casar os nossos amigos, partir os mais velhos e também alguns desses amigos/irmãos do coração... mais um ano em que vimos abrir os olhos a este planeta os melhores "tesouros" do mundo: as crianças!
Mais um ano em que nos queimamos ao sol e nos molhamos à chuva... mais um ano em que saímos de casaco cachecol e gorro para vencer o frio que muitas vezes não era apenas exterior, mas que se manifestava com mais força dentro de cada um de nós...
Mais um ano em que deixamos de ver alguns dos nossos amigos com tanta frequência, uma vez que o destino teima em separar-nos e mais um ano em que se fizeram novos e bons amigos... Mais um ano de gargalhadas sentidas e de soluços de medo e de incerteza...
Mais um ano em que encontrámos aquele amigo que não viamos faz uma eternidade e nos perdemos num abraço bem forte perdendo a noção do tempo com uma conversa que nos fez viajar juntos... mais um ano em que aquele amigo especial ficou a uma distância enorme mesmo perto de nós... aquele amigo que deixamos e nos deixou afastar por qualquer coisa que nem sabemos explicar... mais um ano em que se disseram palavras a mais com as quais magoamos pessoas que amamos ou pessoas que não mereciam ouvi-las, só porque não nos soubemos controlar ou apenas porque tinhamos que descarregar a nossa raiva em alguém... mais um ano em que se deixaram palavras por dizer... aos que mereciam ouvi-las, aos que nos disseram coisas boas e ficaram á espera de uma resposta que não chegou, aos que precisaram de nós... mais um ano em que se ajudaram vários amigos e não se conseguiu ajudar outros tantos... mais um ano em que se guardou dinheiro para algo importante e na semana seguinte se foi fazer um rapto ao mialheiro só porque surgiu alguma coisa, e ainda assim dois dias depois nos arrependemos de ter ido lá mexer...
Mais um ano de coisas boas e coisas más... a vida é mesmo assim e assim continuará a ser e o mais importante é que estamos cá e temos connosco os que amamos... felizes e com saúde...
O que importa é que ainda nos amamos, mesmo longe, que ainda somos amigos, que ainda somos uma familia...
O que importa é que ainda temos aquele abraço, ainda temos aquele sorriso, ainda temos aquele toque...
O que importa é que ainda nos temos uns aos outros!
Feliz 2008!!

quinta-feira, dezembro 27, 2007

Sem grande inspiração...

Como estava sem inspiração hoje.. decidi colocar um clip que adoro desde o primeiro dia que vi e uma música que me ficou no ouvido assim que vi este mesmo video...
Daniel Powter - Bad Day


Mensagens de amor e dedicação deliciam-me...

Por vezes queria ser um pouco menos romântica... mas não consigo :p

segunda-feira, dezembro 17, 2007

Temos de virar a nossa vida de pernas p'ro ar :P



Eu sonhei que o mundo estava a acabar,
E isso fez-me pensar em tudo o que me resta fazer.
Lamentei tudo o que não fiz.
Vou fintar qualquer obstáculo
para concretizar os meus sonhos.
Apenas tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar,
E procurar uma casa para eu morar.
Um pequeno T2,
Onde podemos viver os dois.
Com vista para o mar e o jardim.
Um carro com tecto de abrir.
Apenas tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar,
E procurar uma casa para eu morar.
Tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar,
E procurar uma casa para eu morar.
Só me falta arranjar um emprego
Para poder estar contigo, só contigo!
Vou tentar encontrar.
Tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar,
E procurar uma casa para eu morar.
Tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar,
E procurar uma casa para eu morar.
Tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar,
E procurar uma casa para eu morar.
Tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar,
E procurar uma casa para eu morar.
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Ricardo Azevedo

domingo, dezembro 16, 2007

Amigas



Recebi por mail.. não sei quem fez mas está magnífico!!!

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Há quem diga que mulheres, quando são amigas, ficam insuportáveis...


...Porque concordam sempre uma com a outra e não se desgrudam.


A vida nos apresenta milhares de pessoas. E cada uma delas vem cumprir um papel em nossa vida.


Todas elas ficam na nossa memória, nos nossos hábitos, nas nossas fotos, nos nossos guardados...


Eu tenho saudade de todas as amigas que já tive na vida.


Tem as amigas da família, as primas, irmãs e tias, que sempre estão indo e vindo da sua vida, provando que o tempo passa, mas certas coisas nunca mudam.


Aquela amiga desbocada que só fala palavrão e se mete em encrenca, mas faz você rir muito.


Tem aquela com quem você andade braços dados pra todo canto. Aquela pra quem você contou sobre o primeiro garoto que você gostou. Aquela que te dá toques sobre roupas, pessoas, corte de cabelo e comportamento.


Tem aquela outra que é chorona, aquela que critica você a cada cinco minutos, aquela "Nerd" e "CDF"que sabe de tudo, e aquela melosa, que gosta de abraçar e mandar recadinhos de amor.


E aquela com quem você dividiu a cama naquela viagem que foio maior programa de índio da sua vida.


Aquela pra quem você conta absolutamente tudo, e que você sente que foi entendida. Aquela que te dá broncas emanda você parar de roer as unhas.


Aquela que não tem vergonha de dizer que te ama.

Aquela que apresenta os melhores caras. Aquela que passa com você o momento mais difícil da sua vida. Aquela que te liga todo dia.


Aquela intelectual, que te ensina milhares de coisas. Aquela que abraçou em silêncio e sentiu você chorar, e aquela que virou as costas quando você mais precisou.


Aquela que faz tudo que você pede, e aquela egoísta. Aquela que ouve quando você está apaixonada e passa horas falando do mesmo assunto.


E aquela que entende quando você a deixou pra ficar com seu namorado. E aquela outra que exigea sua atenção.


Tem também aquela
idealista, com que você discute horas, os problemas existenciais da humanidade.


Aquela que só liga no dia do seu aniversário, e que mesmo assim você adora.


Aquela que parece sua mãe, e vive pra te dar conselho.

Aquela de quem você sente muito ciúme. Aquela que você invejou secretamente.


Tem também aquela, por quem você sente um carinho enorme desde a primeira vez que viu.


Aquela que pede a Deus por você, quando ora.


Aquela que você magoou porque a trocou por outra que não valia nada. Aquela que te deu o conselho certo, mas que você não ouviu.


E aquela única, com quem você divide o que tem de mais precioso...


Aquela que paga coisas para você, quando você está sem grana. Aquela que você arrumou o véu,antes dela entrar na igreja pra se casar.


Aquela que era a mais chegada, mas sumiu e você nunca mais soube. E aquela que é uma irmã pra você.


Tem quem não possui tantas amigas assim, mas tem aquela que vale por todas!!!


Aquela que é sempre uma companhiagostosa, mesmo que o programaseja: ''não ter nada pra fazer''...


E tem também a melhor amiga. Aquela que é simplesmente "aquela".


Claro, os homens também sabem ser bons amigos. Também deixam ótimas lembranças. Mas nada é igual à amizade entre duas mulheres.


Um grande beijo para as amigas que vierem a ler isso, para as que não vão ler, para aquelas que estão perto e longe de mim, para aquelas que eu lembro a todo minuto e para aquelas que eu esqueci.


Digo sem piscar que a amizade vale a pena.. E quem me ensinou isso, foi
VOCÊ!!!!

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Dedico este post a todas as minhas amigas... as que foram e ainda são, as que foram e que o destino levou para longe, as que começaram a ser à pouco tempo e as que ainda virão a ser :D beijinhossss