sexta-feira, setembro 23, 2005

Silêncio da noite


"Tudo começou numa noite qualquer,o escuro, o friu e a solidão faziam doer...
Não conseguia mais sentir as ondas do mar
Nenhum outro sentimento, se conseguia igualar.
E nessa qualquer noite, vivida com emoção
senti que te necessitava mais que nunca, não era em vão
A espada da solidão trespassou meu peito
A ferida doía, o sangue não parava de correr, não tinha mais jeito
O medo trazia as armas do pecado
O escuro e a maldade, diziam que não devia ter lutado
Caída no chão, amargo da solidão
não sentia mais, dentro de mim meu pequeno coração
Um fio de sangue, teu, em mim corria
Olhei o céu escuro, triste e noblado
disse para mim mesma, que eu não morria!
Não, enquanto não te tivesse beijado.
A solidão olhou o medo que ria para o escuro
Olharam me com despreso e afirmaram que não era tão puro
aquilo que dizia a alma perdida, naquele insignificante corpo...
Que meu pensamento, era fantasia e a realidade não fazia mais sentido
que o desejo já estava, em mim morto
E a fantasia não tinha nunca acontecido.
Minha face soltou perdida uma lágrima de dor...tinham razão, nunca havia sentido o Amor!
Talvez podesse ou devesse morrer ali
E deixar de sonhar de vez, de qualquer modo, assim
Sentia o calor dentro de mim
O meu ultimo suspiro foi quando pensei em ti
Olhei te em meu peito, e suavemente morri!"

Safirazinha (10- 03- 03) Segunda

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