domingo, abril 18, 2010

(Bem) Na Minha Mão

Enquanto VERGO não PARTO
Enquanto CHORO não SECO
Enquanto VIVO não CORRO à procura do que é certo...


sexta-feira, abril 09, 2010

Demasiadas Opiniões...

Devemos tomar em conta o que dizem os que nos amam... mas não podemos deixar que nos mudem, influenciem e direccionem toda a vida, que afinal... é nossa!

quarta-feira, março 31, 2010

Hoje...
é daqueles dias... em que precisava tanto... tanto... de um ABRAÇO FORTE!



Hoje tive um pesadelo :( foi tão mau paixão... no meio de uma confusão ficavas ali caído ao pé de mim, inconsciente... bateram-te tanto amor, tanto... ali à minha frente e eu nada pude fazer para te ajudar... Sinto a tua falta, quero-te ao pé de mim... Preciso-te*


domingo, março 28, 2010

segunda-feira, março 22, 2010

sábado, março 20, 2010

VOAR - Tim e Rui Veloso




Hoje tenho tanta... mas tanta vontade de abrir a janela e voar por entre uma lua de prata e um mundo de estrelas cintilantes...

segunda-feira, março 01, 2010

Daqueles dias em que...

Na verdade... não sei ao certo descrever... dói... há um misto de sensações dentro do meu peito... aperta, sufoca... prende, amachuca... Solidão acompanhada, descontentamento sem acção, tristeza sem força, choro sem lágrimas, medo sem razão, frio sem vontade de calor, prisão sem amarras... vontade de fugir sem saber bem qual o destino, sem sequer pensar realmente em concretizar... talvez devesse ser mais apreciadora daquilo que tenho, talvez devesse ser mais conformada com a vida que levo, talvez devesse saber dizer mais vezes o que realmente sinto sem me esconder por detrás dos sentimentos rotineiros... talvez, talvez, talvez... talvez na maioria das vezes um 'abraça-me' , um 'preciso-te', um 'tenho medo' ou um 'sinto a tua falta, salva-me de dentro de mim' ajudassem mais que uma demonstração fria e brusca de carência... mas sou assim, sou eu por mais mau que isso possa ser para mim e para os que amo...
Faz algum dias... que sinto este buraco abrir dentro de mim, que me fecho por detrás de um 'deixa para lá' de que me tento convencer sem resultado algum... sei que preciso tomar decisões, preciso fazer mudanças... mas isso assusta-me ainda mais... e se... e se... e se... mas também sei que se me deixar ir por aqui não conseguirei mais levantar-me... por mais que tenha uma mão para me puxar... Na cabeça mil e uma ideias que não chegam ao 'concretizar', nas mãos um nada que não sei como deitar fora, no coração um aperto que não consigo desfazer... Estarei eu louca?! Serei eu louca?! Serei uma maníaca depressiva ou somente uma mal agradecida...
Agora?! Já me conheço... Pijama, cabeça na almofada, sonhar com um amanhã melhor sem que para isso faça algo e dentro de mim vão ficar a explodir as mil e uma palavras que preciso mas não sei dizer, os mil e um sentimentos que quero deitar fora mas não sei como exprimir... mil e uma coisas que nem sequer vou conseguir descrever...

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Sentimento de Solidão ou Exigência Descabida?



Hoje estou nostálgica... talvez seja consequência directa de ter passado o dia todo sozinha em casa... e agora que a noite caiu continuo na minha solidão... os últimos dias têm sido 'dolorosos'... tenho sentido saudades tuas avó... tenho tido vontade de te escrever, sem ser capaz de o concretizar... tenho andado carente, a precisar de abraçar e ser abraçada... tenho chorado com facilidade, tenho precisado ouvir ao ouvido 'gosto de ti', dançar uma música qualquer bem agarrada, dar beijinhos e ser beijada... tenho precisado tanto de tanta atenção... talvez o exija demais... sei o quanto sou amada, mas sabes avó... às vezes parece que tenho um nó na garganta, que alguém me aperta o coração, que me atiram 'solidão' para dentro da alma, que me isolo do mundo e me perco por ruas desertas e desconhecidas sem conseguir encontrar o caminho de volta... às vezes, talvez muitas vezes, parece que PRECISO dar a mão para voltar a aprender a caminhar como se fosse um bebé... porque sinto eu isto?! Hoje enquanto tentava encher a cabeça para não pensar... só me lembrava do mar... o som das ondas a bater, o cheiro salgado da água cristalina, o azul infinito, o toque gelado da libertação, a grandeza... o infinito... será que tenho tendência para a nostalgia? para a insatisfação? para as lágrimas...
Não gosto da solidão... quando estou só e quando estou acompanhada... Sinto falta dos meus meninos, sinto falta dos sorrisos a toda a hora... perdi-os avó :'( consegues sequer imaginar a tua Marta sem aquele sorriso fácil estampado no rosto? Sinto falta de ti, dos olhos claros, das mãos enrugadas, das palavras doces, da voz meiga... da facilidade com que nos resolvias as dúvidas, os medos, os problemas... sinto falta do teu cheiro, da tua voz que quase não consigo lembrar, sinto falta das batas com um fecho que a Andreia abria para colocar a mão e se deixar dormir no teu colo, sinto falta do teu sorriso, de te ver falar com a televisão, de nos mandares calar, de nos separares à mesa, das sobras do frango assado e das batatas fritas do almoço no prato de inox, dos bombons escondidos no armário ao pé da porta da rua, da carteira preta que abria quando a apertavas ao mesmo tempo nos dois extremos, do teu cabelo branco, das roupas bonitas que só vestias para ir ao médico, da tua alegria... já não me lembro do teu abraço sabias? Nem consigo lembrar-me da ultima vez que te disse que gostava muito de ti... mas lembro-me do último dia que te vi... estavas triste, não queria deixar-te naquele hospital... queria trazer-te comigo... quem sabe dormir contigo na mesma cama, como nos velhos tempos... eu, tu a mana e o Sérgio... todos na tua cama... não gostávamos de sestas, detestávamos... mas tu levavas-nos para lá... odiava ser a última a acordar... sentia sempre que tinha perdido muito do tempo em que poderia estar a brincar ou a brigar com o Sérgio... e às vezes tinha pesadelos... qualquer coisa que enrolava sem parar... nunca consegui explicar... tenho saudade das tardes a ver a Rua Sésamo e a comer pão com marmelada, torradas ou apenas pão com flora, detestava planta... a mana e o primo enchiam o pão de planta e a mim agoniava-me... Sinto a tua falta, queria falar-te da minha vida, das minhas dúvidas... das minhas Vitórias, de mim... não chegaste a conhecer a pessoa que hoje sou... será que ias gostar? Serei uma pessoa triste? Serei uma pessoa insaciável? Serei uma pessoa má? Ás vezes, como tem acontecido ultimamente, sinto-me sozinha...

domingo, janeiro 17, 2010

Zuppa (Romana)

Sempre tive 'companhias' na minha vida (sinceramente não gosto muito do termo: animais; quando por vezes o são tão pouco perto daqueles a quem temos que chamar pessoas...).
A mãe sempre nos deixou ter gatos, cães, pássaros e até uma ratinha daquelas pequeninas quem nem tem aqueles rabos gigantes que me arrepiam...
Lembro-me em flash dos momentos menos bons... a minha primeira cadelinha... tinha 5 anos e lembro-me do pai dizer que não podíamos ficar com ela quando voltamos do Algarve =( lembro-me de afirmar com toda a certeza que no dia em que a vi ir embora com outro 'dono' me fez adeus com aquela patinha que conhecia tão bem e me tocava com frenesim para lhe dar mais festas... com a face inundada de lágrimas foi a primeira vez que senti a dor de perder um amor sincero e verdadeiro... a fofinha não tinha uma raça especial, era preta, castanha e branca... acho que nem me lembro de ter uma foto dela... esteve connosco o quê? 4 ou 5 anos? não sei ao certo...
Depois disto a mãe disse que nunca mais teríamos animais, não conseguia ver-me sofrer assim... mas como não resiste, pouco tempo depois surgiu a pantufa I (porque houve várias hierarquias de pantufas na nossa vida), uma gatinha parda que tinha medo dos carros e viveu imenso tempo... tão meiga, tão doce e ia connosco ao café do vizinho e tudo :p como não gostava de carros ia pelos quintais =) adorávamos aquela gata... acabou por perder a vida numa estrada secundária, depois da pantufa veio o mareco (filho dela)... era igualzinho mas tinha duas riscas amarelas na face... perdeu a vida cedo na estrada e vimo-lo ser destruído em pedaços à nossa frente =(... era um doce, um pachorrento, depois seguiram-se alguns pantufas, uns meigos, um tontos, uns doidos e uns carentes... apareceu o bobi, a fofinha e uns passarinhos que soltávamos quando eram grandes...
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Um dia surgiu o Toffy, na altura dava uma novela que até hoje me lembro por causa dele 'Sonho meu'. O 'Sonho meu' era protagonizado por uma menina órfã e um velhote solitário que vivia com o seu cão 'Toffy' numa casa abandonada, a menina e o velhote tornaram-se grandes amigos... é do que me lembro ligeiramente... e surge o nosso Toffy =) 'Sonho meu, sonho meu tudo pode acontecer...' LOL ainda me recordo de partes da música... O Toffy faz em Julho deste ano 13 anos, sempre enérgico, a fazer asneiras, a correr desalmado quando íamos ao campo, a dormir comigo na cama, a vibrar quando o pai chegava, a expulsar a mãe da sala ou a rosnar quando nos roubava algo... o Toffy à cerca de 3 semanas teve uma dor muito grande na patinha... descobrimos que herdou da mãe o reumático... hoje ainda passa com medicação mas se for como a cukies um dia não vai passar, não vai conseguir aguentar a dor e temos que o ajudar a descansar =( isto dói... lá em casa da mãe ainda temos o Lukie, sortudo porque não passou nem meia hora na loja de animais, implorou a mim e à mana que o levássemos e não resistimos... inventamos uma desculpa e lá foi ele connosco para VNovas :D
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Desde que mudei de casa, há mais ou menos 1 ano, que senti necessidade de ter uma companhia... o B. adora estes seres magníficos mas sempre foi educado que 'animal é para estar na rua' blablabla... uns quantos meses a fazer-lhe a cabeça e começamos a procurar 'o nosso novo menino' :p associações de animais abandonados, lojas de animais... mas nunca mais aparecia aquele =( já começava a ficar triste... tem que haver química, temos que gostar e ser gostados... não é pegar em qualquer um e já está... temos que conquistar e ser conquistados...
O B. continuava a afirmar que preferia um cão, talvez um picher anão... e eu achava que o gatinho é mais independente e mais facilmente se adapta a um apartamento... 'não quero que a vida dele seja uma tortura' dizia-lhe... ele dava-me razão mas afirmava que gostava mais de cães... também eu, mas analisando tudo o que tínhamos para oferecer o gato seria a escolha certa... depois de vário meses infundados na procura do nosso novo amigos, do novo membro da família... começava a perder a energia...
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Um dia, fez esta semana 3 meses =p, ia eu para o trabalho contentíssima por conseguir chegar 30 minutos mais cedo e poder organizar todo o meu dia [estes dias correm sempre melhor ;)], quando ao chegar vejo uma bola de pêlo minúscula a correr desorientada de um lado para o outro no passeio ao pé da estrada principal...
lembro-me de pensar com alguma rapidez 'tenho que estacionar o carro e correr até lá se não vai ser atropelado', quando estaciono vou ao local onde 'o vi' mas tinha desaparecido =( a mim juntou-se uma senhora que trabalhava numa clínica ali ao pé e também tinha visto aquela bola de pêlo assustada... conseguíamos ouvir o seu miar desesperado mas não sabíamos onde se havia enfiado... ao fim de alguns minutos encontrá-mo-la enfiada num portão em zig-zag que a podia esmagar em segundos de tão pequenina que era... após várias investidas falhadas porque estava assustada e nos soprava cada vez que a tentávamos alcançar a senhora da clínica teve que ir embora mas o meu coração não me deixava ir embora, já estava atrasada... =( mas deixá-la ali, na minha cabeça, era sinónimo de perder a vida... e não conseguia... o que ia fazer? ela não me deixava pegar e eu não a conhecia... podia fazer-me mal. cerca de 45 minutos depois vejo chegar-se ao portão um senhor (deve ter pensado que era louca) que devia andar a pintar a fachada do prédio... automaticamente reparei que trazia daquelas luvas grossas que eles usam e pedi desesperada que me apanhasse o gatinho que estava no portão... os sopros, eram apenas fogo de vista... não mordeu, não arranhou, nem sequer mostrou resistência... estava com medo e a tremer... peguei-lhe e fui à clínica ver o que poderíamos fazer... não podia ficar com o 'animal' na clínica mas arranjaram-me uma caixinha para a colocar, estava com os olhos infectados, assustada e com um miar de desespero... e eu no inicio do dia... liguei ao B. pedi que ligasse ao pai para ir buscar a caixa... não ia ficar no carro um dia inteiro... levaram-na para casa, mas em todo o dia não comeu, nem usou a caixa de areia... lembro-me de ter dito ao B. 'se for um menino ficamos com ele, se for uma menina levamos para a loja de animais', o Bêh diz que sabe que a partir do momento em que tive aquele 'nosso amor' nos braços sabia que não o ia deixar em lado nenhum, mas eu juro que a minha ideia era aquela... uma bola de pêlo completamente preta, sem uma risca, sem uma mancha... como nunca havíamos pensado...
Quando o dia terminou, e como aquele dia de trabalho custou a passar... fui ver como estava... com receio que tivesse alguma doença não pensei duas vezes, peguei na minha bolinha e fui ao veterinário... a noticia chegou 'ohh, que meninA tão pequenina'. Ops, menina? :s e agora? já me tinha afeiçoado à minha bolinha... após saber que tinha apenas 4 semanas e que só devem ser tirados dos pais com 6, depois de a conseguirmos pôr a beber o leitinho de substituição e de deixar lá cerca de 50€, voltei para casa a pensar que tinha que dizer ao B. que tínhamos de ficar com ela... não conseguia deixá-la na loja de animais... a cunhadinha ajudou e depois de comprados os medicamentos começámos a tratar dela... era tão pequenina e tinha tantos medos... o B. apaixonou-se também... parece aquele Homem grande mas derrete-se com estas coisinhas e outras mais :p... trouxe-mo-la para casa... foi 1 semana complicada, tudo a assustava, escondia-se nos buracos todos e até se cortou no buraco da sanita... cerca de 2 semanas depois já estava pronta para as curvas... hoje a nossa menina não vive sem nós e mesmo com todas as traquinices possíveis e 'IN'imagináveis LOL (papel higiénico por todo o lado, estendal no chão, bolas da árvore de natal a rodar, telemóveis no chão, passeios por cima do computador, subidas pelas nossas pernas a cima, candeeiros no chão... não conseguimos ficar-lhe indiferente e adorá-la como adoramos...
Quem mais poderia dormir dentro do nosso casaco, correr atrás de nós pela casa, acompanhar-nos para cada canto, lamber-nos a testa e o nariz, ficar no ombro do Bêh como um papagaio a vê-lo jogar no pc, atirar-se para o chão de costas a implorar festas, miar-nos para nos tirar do pc ou 'ligar o motor' assim que a pegamos ao colo? Só a nossa Zuppa!
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Zuppa... sim sopa em Italiano... graças ao dono que tanto adora... de quem não pode sentir o cheiro que o 'miar mimado' vem sem pedir, a quem procura pela casa inteira ou a quem começou a roer os cabelos e as sobrancelhas =p... Graças a esta grande música (Zuppa Romana) de karaoke que o fez cantar sozinho no meio de 30 pessoas (logo o Bêh)... hoje aqui temos a nossa Zuppa, que é bem mais que uma companhia... é o novo membro da família que até foi connosco na Passagem de Ano :p
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E com isto aprendi que nós não escolhemos nada... não fui eu que a escolhi... foi ela que com aqueles olhinhos assustados mas a implorar que não desistisse que me conquistou, foi ela que com os mesmos olhos assustados mas desta vez mais doces conseguiu que o Bêh se derretesse... para mim não é 'um animal de estimação' é um ser que nos ensina todos os dias o que é o amor sem medida, a entrega sem limites... a adoração que nos tem enche-nos o coração.
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Tudo o resto valeu a pena, esperar sentada na casa de banho durante 10 ou 15 minutos todas as manhãs antes de ir para o trabalho para que saísse do seu 'refugio' e vencesse o medo, levantar 1 hora mais cedo para esperar que se sentisse confiante, para lhe dar o antibiótico, lhe limpar os olhos e lhe colocar as gotas... tudo vale a pena quando vemos que estes seres supostamente 'irracionais' conseguem ser mais puros, amar mais profundamente, entregar-se muito mais por inteiro que a maioria dos seres chamados 'racionais'.
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É a nossa Zuppa!*

quinta-feira, agosto 27, 2009

terça-feira, julho 14, 2009

Nem tudo é feito ao acaso :D

Nem tudo o que fazemos é ao acaso, como muitos pensam... como muitos gostam de julgar... nem tudo é feito sem um propósito... nem todos são rochas frias, geladas que não vêm para além do que é material... há quem veja bem no fundo, há quem procure o verdadeiro ser que se apresenta à nossa frente...



E agora, vamos aplicar? :D



Nem todos os amores são à primeira vista... nem todas as paixões vêm acender a sua chama de forma instantânea... e esta foi uma paixão que em mim nasceu com a 'pouca experiência' que já tenho... e o amor incondicional por estes meninos especiais toma hoje proporções que jamais poderia imaginar... e é tão bom um sorriso, e é único o abraço... e é absorvente a troca de olhares... sempre tão intenso... hum...



E como me delicia... :D
Sem querer... até seguia um modelo que já existia :D
Hum... que paixão :D *************

sábado, fevereiro 28, 2009

sábado, fevereiro 07, 2009

Parabéns!*

Parabéns a nós... 4 aninhos* e o que sinto só vai crescendo a cada minuto...volta depressa*

quinta-feira, outubro 16, 2008

sexta-feira, setembro 05, 2008

segunda-feira, agosto 11, 2008

Uma noite para comemorar...


"Esta é só uma noite para partilhar
qualquer coisa que ainda podemos guardar cá dentro
um lugar a salvo para onde correr
quando nada bate certo
e se fica a céu aberto
sem saber o que fazer

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Esta é uma noite pra comemorar
qualquer coisa que ainda podemos salvar do tempo
um lugar pra nós onde demorar
quando nada faz sentido
e se fica mais perdido
e se anseia pelo abraço de um amigo

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Esta é uma noite para me vingar
do que a vida foi fazendo sem nos avisar
foi-se acumulando em fotografias
em distâncias e saudade
numa dor que nunca acabe
e faz transbordar os dias

.
Esta é uma noite para me lembrar
que há qualquer coisa infinita como o firmamento
um sorriso, um abraço
que transcende o tempo
e ter medo como dantes
e acordar a meio da noite
a precisar de um regaço"

.
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Mafalda Veiga

segunda-feira, agosto 04, 2008

quarta-feira, julho 30, 2008

Drogas... Parece-me mais do que o que consigo aguentar...

Desta vez parece-me mais do que o que consigo aguentar...
Tenho medo, tenho dúvidas e as lágrimas teimam em caír quando te penso...
Afasto a voz que dentro da minha mente me diz baixinho: "perdi-te para sempre"... tento arranjar uma solução, tento pensar num saída, numa estrada que te leve mais longe do que a que te vejo seguir e não consigo lembrar-me de nada...
Com os olhos repletos de lágrimas e enquanto mordo o meu próprio lábio sinto um nó na garganta e tenho vontade de me bater... penso: "Mas como é que podes não conseguir arranjar solução?? Possas é do teu sangue!!"
Depois penso que pode apenas ser aparente, as coisas podem não ser bem assim: "Vamos acreditar que é só ilusão...", mas todos comentam, mas todos vêem, todos observam... como posso apenas fingir que está tudo bem e nem ligar? e nem tentar fazer alguma coisa? como?
E a agonia da incerteza mais uma vez invade o meu corpo, a minha alma e consome-me o ser... pouco a pouco a uma velocidade que tende a crescer... Tenho medo e nem sei o que pode ser correcto ou incorrecto nestas alturas...
Perder-te? Não quero!
Trazer-te de volta? Não encontro a melhor forma sem te afastar ainda mais...
Amo-te com todas as forças que consigo ter dentro de mim e ainda assim... isto não chega... não chega neste momento e não sei se mais alguma vez vai chegar, como chegava à uns bons tempos atrás...
"Será que a culpa foi minha?" penso para comigo... "Burra, porque é que te ausentaste quando mais precisou? porquê? podias ter ficado do seu lado e, sem se dar conta, ir guiando os seus passos..." mas logo de seguida " cresceu, ganhou asas e por mais que a tentasses guiar ela tem uma vida dela..." mas dói cá dentro, amachuca o coração como se alguém o mastigasse e o deitasse fora para um qualquer recanto sombrio... "Devias tê-la puxado, devias ter tentado mais... não devias ter-te escondido no teu mundo..." penso cá dentro... na minha cabeça voam mil e uma ideias, mil e uma respostas, mil e uma dúvidas...
Acabo por cair num canto qualquer com as lágrimas a correrem-me pelo rosto desenhando trilhos que se acabam ao fundo do rosto e num tom de desespero sinto-me suspirar um "não sei o que fazer, preciso de ajuda! Porfavor dá-me a mão e não te deixes afogar nesse mundo mau, eu tomo conta de ti, prometo não mais te deixar chorar sozinha... OUVE-ME!"

segunda-feira, julho 14, 2008

Na alemanha

Vistas magníficas...
Lugares explêndidos...
Mas pouco divertimento LOL
Viv'ó povo latino :P